31 de março de 2011

Os Orixás

Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).

Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA,  que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confundindo-se a força da natureza com o próprio ORIXÁ).


A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais, são seus protegidos e uma parte das emanações do próprio Orixá, presentes no Orí ou Camatuê (Cabeça) desses filhos.

ORIXÁ, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...).  

O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande Luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as Ordens de um determinado ORIXÁ.

Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, a essência dos próprios Orixas manifestada nos médiuns, pois sua força é a emanação pura dos Orixás (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos Orixás). 

Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. 

Porém, são frágeis (o médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns, não podendo permanecer por muito tempo em Terra.





30 de março de 2011

1º Moral de Fotografias














































Cultura Afro-Brasileira - Religião

Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente baptizados e obrigados a seguir o Catolicismo. 
A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso do Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda. 
Em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encantaria europeia, assim como da pajelança ameríndia. 
O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do baptismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.
Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes associavam-se em irmandades religiosas católicas.
A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foram das mais importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras.
A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo António de Noto (Santo António do Categeró ou Santo António Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).
As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o baptismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). 
Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como demónios.
Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.
Inicialmente desprezadas, as religiões afro-brasileira foram ou são praticadas abertamente por vários intelectuais e artistas importantes como Jorge AmadoDorival CaymmiVinícius de MoraesCaetano VelosoGilberto GilMaria Bethânia (que frequentavam o terreiro de Mãe Menininha), Gal Costa (que foi iniciada para o ORIXÁ Obaluaye), Mestre Didi (filho da iyalorixá Mãe Senhora), António RisérioCaribéFernando CoelhoGilberto Freyre e José Beniste (que foi iniciado no Candomblé ketu).


29 de março de 2011

Visita a PORTUGAL

Visita ao TEMPLO SAGRADO DE UMBANDA, muito bem recebido pelo Babalorixá Pedro de Ogum, Pai de Santo Português. 
Toda a Família - TAMBOR DE MINA - agradeçe por ter recebido o nosso PAI VELHO!

As Fotografias abaixo foram tiradas pelo fotografo do;
TEMPLO SAGRADO DE UMBANDA.